quinta-feira, 16 de abril de 2015

O verão


Confesso que já me perco a ver roupas de verão. 
Este website tem peças fantásticas! 
E quem disse que na praia as mulheres têm biquínis todos iguais?




segunda-feira, 13 de abril de 2015

Caminhar ao teu lado

Quero caminhar ao teu lado
Quero amparar-te
Quero seguir os teus passos
Quero ver-te voar
Quero ver-te feliz
Quero ceder
Sem nunca esquecer. 

Quero conhecer cada ruga
do teu rosto.
Quero perdoar
sem nada temer.
Quero lutar
Quero amar. 

Se um dia o sol deixar de brilhar
Se os pássaros deixarem de bailar
Se as árvores ficarem despidas
Se os mares deixarem de ter marinheiros
O meu amor por ti não venceu. 

Se esse dia chegar meu amor
Eu não serei eu
Nem tu serás tu. 





domingo, 12 de abril de 2015

O sonho

Hoje sonhei com ele. 
Foi como se estivesse ali comigo na cama. 
Sonhei aquilo que não consigo dizer. 
Sonhei aquilo que não sou capaz de fazer. 
Sonhei com risadas, com beijos e abraços. 
Senti que tinha conseguido dizer tudo o que me vai na alma. 
Senti tudo isso e muito mais. 
E quando acordei o meu coração doeu. 
Doeu porque voltei de novo à realidade. 


Para ti.


sexta-feira, 10 de abril de 2015

Coleção Carolina Herrera



Lindos de mais. Noivas vejam e deliciem-se. 



Carolina Herrera 'Daisy' Wedding Gown- Fall '15



Carolina Herrera 'Delfina' Wedding Gown- Fall '15


Carolina Herrera 'Dahlia' Wedding Gown- Fall '15



Coleção aqui:

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Se me esqueceres


Quero que saibas
uma coisa.

Sabes como é:
se olho
a lua de cristal, o ramo vermelho
do lento outono à minha janela,
se toco
junto do lume
a impalpável cinza
ou o enrugado corpo da lenha,
tudo me leva para ti,
como se tudo o que existe,
aromas, luz, metais,
fosse pequenos barcos que navegam
até às tuas ilhas que me esperam.

se olho
a lua de cristal, o ramo vermelho
do lento outono à minha janela,
se toco
junto do lume
a impalpável cinza
ou o enrugado corpo da lenha,
tudo me leva para ti,
como se tudo o que existe,
aromas, luz, metais,
fosse pequenos barcos que navegam
até às tuas ilhas que me esperam.


Mas agora,
se pouco a pouco me deixas de amar
deixarei de te amar pouco a pouco.


Se de súbito
me esqueceres
não me procures,
porque já te terei esquecido.


Se julgas que é vasto e louco
o vento de bandeiras
que passa pela minha vida
e te resolves
a deixar-me na margem
do coração em que tenho raízes,
pensa
que nesse dia,
a essa hora
levantarei os braços
e as minhas raízes sairão
em busca de outra terra.


Porém
se todos os dias,
a toda a hora,
te sentes destinada a mim
com doçura implacável,
se todos os dias uma flor
uma flor te sobe aos lábios à minha procura,
ai meu amor, ai minha amada,
em mim todo esse fogo se repete,
em mim nada se apaga nem se esquece,
o meu amor alimenta-se do teu amor,
e enquanto viveres estará nos teus braços
sem sair dos meus. 


Pablo Neruda, in "Poemas de Amor de Pablo Neruda" 

Fotografia: Ansel Adams

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Pessoa para um dia cinzento

Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.

Nada me resta
Do que quis ou achei.
Cheguei da festa
Como fui para lá ou ainda irei

Indiferente
A quem sou ou suponho que mal sou,
Fito a gente
Que me rodeia e sempre rodeou,
Com um olhar
Que, sem o poder ver,
Sei que é sem ar
De olhar a valer.

E só me não cansa
O que a brisa me traz
De súbita mudança
No que nada me faz.

Fernando Pessoa

Fotografia: Ansel Adams