Segundo o relatório da ONU - Organização das Nações Unidas "Progresso das Mulheres do Mundo 2015: Transformar Economias, Realizar Desejos", as mulheres trabalham mais do que os homens, no que toca a trabalho doméstico.
Ora pois.
Somos mães.
Temos dois ou três trabalhos para pagar as contas e quando chegamos a casa ainda temos tudo para fazer, desde cozinhar a passar a ferro.
Deixo o link para uma notícia do Jornal Sol:
http://www.sol.pt/noticia/388586
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Fui
Estive fora cá dentro do nosso Portugal lindo este fim de semana.
Sorri, brinquei, esqueci, perdoei, amei.
Brindei à liberdade e à revolução dos cravos.
Até o sol brilhou!
Andei de ténis, de cabelo desgrenhado e sem preocupações.
Fui menina e mulher.
Fui tão, mas tão feliz!
Sorri, brinquei, esqueci, perdoei, amei.
Brindei à liberdade e à revolução dos cravos.
Até o sol brilhou!
Andei de ténis, de cabelo desgrenhado e sem preocupações.
Fui menina e mulher.
Fui tão, mas tão feliz!
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Dia Mundial do Livro
Hoje é Dia Mundial do Livro.
E eu sou uma apaixonada por eles.
E eu sou uma apaixonada por eles.
Estes dois saíram-me das entranhas.
Em cada frase está um bocadinho de nós, de quem passou pela nossa vida, quem nos amou, quem partiu.
Escrever é dar voz ao sentimento.
Cada lágrima, cada gargalhada durante este processo tão solitário que é a escrita, é tão bom, mas tão bom!
É recordar o que já foi e sonhar com o que há-de vir.
Se sou feliz a escrever? Muito!!!!
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Contigo aprendi a amar
Cresci apaixonada por ti.
Aprendi a amar cada gesto,
cada olhar,
cada sorriso,
cada gargalhada.
Perdemo-nos neste caminho que é a vida.
Hoje olho para ti e ainda sinto as mesmas borboletas de há quase duas décadas.
Daqui a uns anos espero poder olhar para trás e ter a certeza que foi o certo.
Espero que também o sintas.
Eu sei que tu sabes, mas vamos continuar a guardá-lo só para nós.
Um segredo que não queremos partilhar.
Vamos vivê-lo só nos nossos sonhos.
Lá tudo é possível.
Aprendi a amar cada gesto,
cada olhar,
cada sorriso,
cada gargalhada.
Perdemo-nos neste caminho que é a vida.
Hoje olho para ti e ainda sinto as mesmas borboletas de há quase duas décadas.
Daqui a uns anos espero poder olhar para trás e ter a certeza que foi o certo.
Espero que também o sintas.
Eu sei que tu sabes, mas vamos continuar a guardá-lo só para nós.
Um segredo que não queremos partilhar.
Vamos vivê-lo só nos nossos sonhos.
Lá tudo é possível.
Fotografia: California, Elliott Erwitt,1955
terça-feira, 21 de abril de 2015
Noivas preparem-se!
Mostro hoje um vestido lindo.
Encontrei por acaso o website.
Então não é que tem vestidos lindos, lindos, lindos!
E noivas? Há por aí?
Encontrei por acaso o website.
Então não é que tem vestidos lindos, lindos, lindos!
E noivas? Há por aí?
Fotografias: http://www.lucysdresses.com/pt/
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Mais um dia
Fui vê-lo este fim de semana.
O quarto estava escuro.
Não resmungou quando acendi a luz.
Olhou para mim. Conheceu-me.
Beijei-o na face e sentei-me ao lado dele.
Falei-lhe durante horas.
Estava atento ao que eu dizia.
Perguntei-lhe o que tinha almoçado. Não se lembrava.
No quarto pairava uma melancolia menor do que nos outros dias.
Perguntaram-lhe se gostava que eu o fosse visitar. Acenou com a cabeça que sim.
Disseram-lhe que no outro fim de semana não tinha ido lá. Concordou.
Foi bom sentir que sabia quem eu era.
Quando não souber beijo-o, sento-me na cama dele e ajudo-o a lembrar.
O quarto estava escuro.
Não resmungou quando acendi a luz.
Olhou para mim. Conheceu-me.
Beijei-o na face e sentei-me ao lado dele.
Falei-lhe durante horas.
Estava atento ao que eu dizia.
Perguntei-lhe o que tinha almoçado. Não se lembrava.
No quarto pairava uma melancolia menor do que nos outros dias.
Perguntaram-lhe se gostava que eu o fosse visitar. Acenou com a cabeça que sim.
Disseram-lhe que no outro fim de semana não tinha ido lá. Concordou.
Foi bom sentir que sabia quem eu era.
Quando não souber beijo-o, sento-me na cama dele e ajudo-o a lembrar.
Fotografia: Jeffrey Pine
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Amor de manas
Duas manas reencontram-se numa tarde de primavera.
São tão diferentes.
Uma tem o rosto marcado pelo sofrimento de uma vida vivida em prol dos seus. Roubaram-lhe o marido cedo de mais.
A outra é a cara da mãe, tem os cabelos grisalhos e já se apoia numa bengala.
Que saudades eu tenho.
Lembro-me de regressar da escola, ao final da tarde, dar-lhe o lanche e deitar-me no tapete da sala a ver a Carrinha Mágica e a comer bolachas de manteiga e chocolate até mais alguém chegar a casa.
Recordam-se desses desenhos animados?
Ah, como eu viajava com toda aquela magia!
Ainda tenho na memória o lugar onde ela gostava de colocar a cadeira nos dias de sol sempre com o lenço na cabeça e o xaile pelas costas.
As manas conversam.
O ambiente está pesado.
Eu sinto.
Toda a gente sente.
Falam sobre este e aquele.
Falam sobre o tempo.
Evitam o assunto.
O tempo resfria como se de uma verdadeira despedida se tratasse.
Eu dou um beijo à mana e digo "venha visitar-nos" e um com um sorriso responde-me "até um dia minha filha".
A noite chega e com ela a esperança de que não seja um adeus.
São tão diferentes.
Uma tem o rosto marcado pelo sofrimento de uma vida vivida em prol dos seus. Roubaram-lhe o marido cedo de mais.
A outra é a cara da mãe, tem os cabelos grisalhos e já se apoia numa bengala.
Que saudades eu tenho.
Lembro-me de regressar da escola, ao final da tarde, dar-lhe o lanche e deitar-me no tapete da sala a ver a Carrinha Mágica e a comer bolachas de manteiga e chocolate até mais alguém chegar a casa.
Recordam-se desses desenhos animados?
Ah, como eu viajava com toda aquela magia!
Ainda tenho na memória o lugar onde ela gostava de colocar a cadeira nos dias de sol sempre com o lenço na cabeça e o xaile pelas costas.
As manas conversam.
O ambiente está pesado.
Eu sinto.
Toda a gente sente.
Falam sobre este e aquele.
Falam sobre o tempo.
Evitam o assunto.
O tempo resfria como se de uma verdadeira despedida se tratasse.
Eu dou um beijo à mana e digo "venha visitar-nos" e um com um sorriso responde-me "até um dia minha filha".
A noite chega e com ela a esperança de que não seja um adeus.
Fotografia: Sebastião Salgado
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