segunda-feira, 23 de março de 2015

Carta de um amor para outro


Fazes-me tanta falta.
Sento-me vezes sem conta no jardim e pergunto-me onde estarás.
Olho as estrelas e procuro-te no meio delas.
Dá-me um frio na barriga e um nó na garganta que mal consigo controlar.
Como eu te queria aqui comigo.
Sinto falta do teu sorriso, dos teus abraços, das parvoíces que nos faziam rir horas sem parar, até ter de te implorar porque não aguentava mais.
Sinto tanta falta dos teus lábios.
Se eu soubesse que a vida me ia pregar esta partida, como eu teria feito as coisas diferentes, como eu teria ficado mais tempo contigo meu amor.
Sabes…mas tudo o que fizemos valeu a pena. 
Ai se valeu.
Só queria tempo. Malvado que não me deixou aproveitar mais o teu carinho.
Ainda te oiço a falar-me ao ouvido.
Ainda estremeço quando penso no teu toque.
Deixaste-me um filho. O melhor de ti. O melhor de nós.
Em cada gesto dele vou te sentir, vou te rever, vou me apaixonar de novo.
Um grande amor só se vive uma vez.
E tu foste o meu.

Maria Eduarda (personagem do livro “O verdadeiro amor nunca morre”)





Apetece-me abraçar o mundo

Hoje sinto que a razão me abandonou e apenas me deixou o coração. 
E agora o que faço eu com ele?
Tenho medo e coragem
Tenho certezas e incertezas num cocktail dos diabos. 
De onde vem este sentimento que me queima por dentro? 
Vem para o pé de mim e embala-me.
Vem. 
Eu prometo que te espero.  
Abraça-me até o medo passar. 
E eu serei tua para sempre.