sexta-feira, 27 de março de 2015

O jardim feliz


Um dia vou ter um jardim. 
Um jardim onde possa cuidar de ti. 
Um jardim onde possa cuidar das flores. 
Um jardim onde possa cuidar das árvores.
Um jardim onde os nosso filhos possam apanhar a fruta,
quando querem.
Sim, um dia vou ter um jardim. 
Vou amar-te tanto que as flores vão sorrir quando passarmos,
vão florescer quando sorrirmos. 
Mas olha, meu querido. 
Mesmo sem jardim, 
mesmo sem flores,
mesmo sem árvores,
mesmo sem filhos,
vou amar-te. 




quinta-feira, 26 de março de 2015

Para ti


Sim é para ti que escrevo. 
Sim, para ti. 
Sim, tu ontem menina. 
Sim, tu hoje mulher.
Tu hoje sábia com as palavras,
que te magoam mas aquecem o coração. 
Tu hoje amiga do céu. 
Sabias que podemos olhar para o céu e nele encontrar paz?
Olha com carinho, nesta noite. 
Já experimentaste?
As estrelas estão lá para te guiar. 
Sabias que elas nos iluminam?
Olha só mais um bocadinho. 
Nesse céu escuro elas brilham. 
Brilham e são tantas que nem as conseguimos contar. 
Conseguiste ver?
E sentir?
E ouvir?
Se sim, são as constelações a abraçarem-te e a embalarem-te nesta noite gelada. 

Da tua amiga.  



 
 Fonte: noticias.r7.com

As borboletas dançarinas


Malvadas borboletas que me deixas na barriga.
O tempo passa,
o tempo pára,
o tempo continua e elas, como se de uma dança se tratasse, percorrem o meu corpo. 
Sabias disso?
Provavelmente não sabias. 
Mas eu disse te. 
Gostava de saber se o esqueceste ou só finges não lembrar. 
Olhos cor de mel, cheiro a maré, tens rosto de menino.
Meu marinheiro dá-me a tua mão e dança com estas borboletas para sempre. 

Da tua amada.

 

terça-feira, 24 de março de 2015

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Escolhidos para a Semana da Leitura do IPT


"O verdadeiro amor nunca morre" foi escolhido para ser o livro em destaque na Semana da Leitura 2015 do Instituto Politécnico de Tomar. 
Fico muito feliz. 
Por ali tenho vindo a fazer todo o meu percurso académico. 
A todos, um muito obrigada. 
E boas leituras!


segunda-feira, 23 de março de 2015

Carta de um amor para outro


Fazes-me tanta falta.
Sento-me vezes sem conta no jardim e pergunto-me onde estarás.
Olho as estrelas e procuro-te no meio delas.
Dá-me um frio na barriga e um nó na garganta que mal consigo controlar.
Como eu te queria aqui comigo.
Sinto falta do teu sorriso, dos teus abraços, das parvoíces que nos faziam rir horas sem parar, até ter de te implorar porque não aguentava mais.
Sinto tanta falta dos teus lábios.
Se eu soubesse que a vida me ia pregar esta partida, como eu teria feito as coisas diferentes, como eu teria ficado mais tempo contigo meu amor.
Sabes…mas tudo o que fizemos valeu a pena. 
Ai se valeu.
Só queria tempo. Malvado que não me deixou aproveitar mais o teu carinho.
Ainda te oiço a falar-me ao ouvido.
Ainda estremeço quando penso no teu toque.
Deixaste-me um filho. O melhor de ti. O melhor de nós.
Em cada gesto dele vou te sentir, vou te rever, vou me apaixonar de novo.
Um grande amor só se vive uma vez.
E tu foste o meu.

Maria Eduarda (personagem do livro “O verdadeiro amor nunca morre”)