terça-feira, 16 de junho de 2015

Aquele que partiu

Aquele que partiu 
Precedendo os próprios passos como um jovem morto 
Deixou-nos a esperança. 
Ele não ficou para connosco 
Destruir com amargas mãos seu próprio rosto 
Intacta é a sua ausência 
Como a estátua dum deus
Poupada pelos invasores duma cidade em ruínas 
Ele não ficou para assistir À morte da verdade e à vitória do tempo 
Que ao longe Na mais longínqua praia 
Onde só haja espuma sal e vento
Ele se perca tendo-se cumprido 
Segundo a lei do seu próprio pensamento 
E que ninguém repita o seu nome proibido. 

Sophia de Mello Breyner Andresen 


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Instagram!

Estou no Instagram!
Visite-me por lá!


O que eu vejo e não esqueço

O papel das ONG em locais como a Guiné, a Etiópia, Angola e Moçambique é fundamental. 
Lutar pelos direitos humanos é um dever. 
Esta é uma estória que conta a história de muitos que perderam a vida, que se viram obrigadas a ser saudáveis ou a viver. 
É um livro que exalta o papel do voluntariado e da união entre países. 
Recomendo. 





sexta-feira, 12 de junho de 2015

Cuca Roseta

Nos teus braços. 
Para ouvir e reflectir. 
Um elogio ao amor. 
Um elogio à vida. 





Está solteiro? Aplicação promete revolucionar o seu mundo.

Já conhece a aplicação Crushing Table?

Está solteiro? Não é garantido o amor, mas certamente terá uma ajuda para um almoço ou jantar. 

A aplicação está acessível através das plataformas Android (http://zip.net/blrpkR) e iOS (http://zip.net/brrp5X), é gratuita e possui versões em português, inglês, espanhol e francês. 

É fácil de utilizar, podendo fazê-lo através da sua conta de e-mail ou de um perfil de Facebook. 


Fotografia: www.jogodedamas.me


quarta-feira, 10 de junho de 2015

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas


O Teu Olhar

Passam no teu olhar nobres cortejos, 
Frotas, pendões ao vento sobranceiros, 
Lindos versos de antigos romanceiros, 
Céus do Oriente, em brasa, como beijos, 


Mares onde não cabem teus desejos; 
Passam no teu olhar mundos inteiros, 
Todo um povo de heróis e marinheiros, 
Lanças nuas em rútilos lampejos; 


Passam lendas e sonhos e milagres! 
Passa a Índia, a visão do Infante em Sagres, 
Em centelhas de crença e de certeza! 


E ao sentir-se tão grande, ao ver-te assim, 
Amor, julgo trazer dentro de mim 
Um pedaço da terra portuguesa! 


Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas" 

E o nosso Portugal hoje esteve assim. Cinzento.